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Receber as chaves de um apartamento ou uma casa e perceber que ela é toda sua pode, com toda certeza, entrar para a lista dos momentos mais emocionantes da vida de alguém. Todo mundo sonha com a casa própria e, vez ou outra, tenta fazer as contas para projetar em quanto tempo conseguiria comprar um imóvel.
A questão é que a página de classificados muitas vezes assusta! Em várias regiões do país vemos um momento de valorização muito forte dos imóveis. Os dados mais recentes do Índice Fipe Zap, um dos indicadores do mercado imobiliário, apontam alta que chega ao dobro da inflação nacional no período acumulado de 12 meses! Os motivos podem ser os mais variados: excesso de demanda, investimentos públicos e privados em grandes obras, etc.
Mas você deve estar se perguntando onde entra nessa história, não é mesmo? Já vamos te dizer: enquanto o mercado imobiliário se valoriza, você não pode simplesmente desanimar e achar que, com os preços subindo, não terá condições de comprar seu próprio imóvel. A questão é saber se preparar para encarar o momento e optar pela melhor forma de juntar dinheiro!
FINANCIAMENTO É A MELHOR OPÇÃO?
Com tantas facilidades de conseguir crédito, a escolha quase que automática de muita gente é fechar logo um financiamento para compra de um apartamento. Antes de tirar a caneta da bolsa para assinar o contrato, pondere algumas coisas. Coloque na ponta do lápis quais são os juros que você vai pagar por ano com esse financiamento e também o acumulado ao final da última parcela. Mais do que isso, saiba muito claramente qual é o Custo Efetivo Total (CET) deste financiamento. O cuidado é o mesmo que recomendamos na hora da tomada de um empréstimo, não vale a pena contrair uma dívida que vai te dar dores de cabeça com juros altos e taxas abusivas.
Juros de financiamento não costumam ser baratos. Quando tiver acabado de quitar seu imóvel, é bem possível que você tenha gastado o suficiente para pagar outro muito melhor. É preciso também levar em conta que o imóvel financiado pode valorizar acima do esperado no período em que você estiver pagando. Sendo assim, além do compromisso de pagar ao banco a parte que ele está financiando, você tem que se programar para compensar também o aumento das parcelas.
MAS E AÍ, EU CONTINUO NO ALUGUEL?
Não pense que a recomendação que vamos fazer seja loucura, mas dependendo da situação, é sim mais vantajoso permanecer no aluguel por mais um tempo. Claro, nesses casos você vai ter que pesquisar as opções mais econômicas de moradia. Isso significa se privar de um conforto maior agora para colher frutos do sacrifício no futuro. Como diriam os americanos, “no pain, no gain”! Se você conseguir pagar um aluguel que não consuma a maior parte do seu salário e dos seus rendimentos, pode juntar mais dinheiro para dar uma entrada mais volumosa no seu próprio apartamento.
O valor que você vai gastar temporariamente com o aluguel pode ser bem menor do que o dinheiro que vai precisar para honrar a dívida bancária de um financiamento de imóvel. Acumulando grana para uma entrada mais gorda, vai restar um número bem mais reduzido de parcelas para quitação do seu cantinho. Ou seja, é um jeito mais barato de conseguir pagar a sua moradia!
Quer saber quanto gastaria alugando ou comprando o próprio imóvel? Dê uma olhada nesse simulador feito pelo consultor da FGV Fausto Morey.
CORTE OS GASTOS E EXTERMINE AS DÍVIDAS
Quando a gente folheia as revistas de fofoca e começa a acompanhar muitas novelas, acabamos por alimentar uma certa invejinha daquele povo que consegue ter o emprego dos sonhos, morar em um super apartamento de frente para a praia e ainda ostentar carro importado e viagens bacanas, tudo isso ao mesmo tempo.
Bom, é melhor firmar os pés no chão porque esse conto de fadas não faz parte da nossa realidade! Se a sua intenção é desfrutar da sua própria casa, vamos ter que cortar alguns males pela raiz. Todas as dicas que costumamos dar sobre o controle de dívidas, são simplesmente a base para a conquista de sonhos maiores.
Não dá para pensar em se comprometer a pagar por uma habitação se você estiver cheia de compromissos financeiros pendentes, correto? Se você está endividada, faça o maior esforço possível para quitar suas pendências e aí sim comece a pensar no seu imóvel.
Aquelas comprinhas extras de roupas e sapatos levados por impulso, carrinho de supermercado cheio de coisas desnecessárias e parcelamento de tudo no cartão de crédito também devem passar a fazer parte do seu passado. O negócio agora é acumular dinheiro!
FAÇA O DINHEIRO CRESCER
Bom, se estamos pensando em comprar imóveis sabendo que a cada dia eles ficam mais caros, não adianta juntar a grana embaixo do colchão, certo? Estude um bom investimento para aplicar o dinheiro que você vem juntando. Não deixe de ponderar o quanto está sendo descontado em taxa de administração e avalie bem o retorno financeiro de acordo com o andamento da nossa economia.
Manter o seu dinheiro bem aplicado pode te dar uma força enorme na hora de arcar com as despesas adicionais do seu imóvel, como escritura e imposto para transferência do bem para o seu nome. Dado divulgado pela Agência Brasil aponta que essas despesas representam entre 3% e 5% do valor total do imóvel. Sinal de que o pé de meia precisa ser reforçado!
E você, como tem se planejado para comprar seu apartamento? Comente sobre esse post :)
Um abraço de toda a equipe do morando sozinho!
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